segunda-feira, 10 de março de 2014

SAIBA COMO “CORTAR GIROS” PODE DETONAR O MOTOR DA SUA MOTO.

Se você nunca fez, com certeza já viu a cena: o motociclista passa e torce o manete do acelerador com o câmbio desengatado. Os giros do motor sobem drasticamente, travam no corte e provocam uma pequena – e muito barulhenta – explosão. Bastante gente faz isso para “punir” os motoristas que não cedem passagem ou simplesmente pra se exibir. Na verdade, quem está sendo punido é o motor da moto.
Saiba como “cortar giros” pode detonar o motor da sua moto.
O vídeo abaixo traz uma explicação muito didática sobre o funcionamento do corte de giro, fala sobre os danos que podem acontecer ao motor e mostra um cabeçote seriamente danificado por este mau hábito. Parece ser o motor de uma Triumph 675R.
No vídeo abaixo, vocês podem ver a flutuação de válvulas em super slow motion. Note que, quando a carga das molas é insuficiente, elas se tornam incapazes de lidar com a inércia do conjunto e o fechamento perde eficácia – as válvulas quicam e giram ao retornar para a sede, perdendo a sincronia. É nesse momento que a válvula corre o risco de ser atropelada pelo pistão, de desencaixar de sua trava, de quebrar por ser induzida a movimentos laterais pela rotação da mola, ou de desencadear uma onda de choque na mola que irá criar um ponto crítico de estresse.

Para encerrar, uma demonstração do que NÃO fazer para danificar o motor e manter a moto em bom funcionamento.

FONTE: JALOPNIK / http://www.magnetron.com.br/

A HORA CERTA DE TROCAR A MARCHA DA MOTO


Exceto os scooters (equipados com câmbio automático) toda moto troca a marcha no pé ou na mão, no caso de alguns modelos antigos. E apesar desse movimento ser bastante simples e repetitivo na pilotagem, é muito comum ver moto “arranhando marcha”. Se você é do time dos “arranhadores”, é bom acertar o compasso, já que essa falha pode trazer prejuízos. Vamos explicar agora como realizar a troca das marchas da moto no momento correto e conquistar mais segurança e economia.
Passando marcha no tempo certo
De olho na rotação
A rotação é quem determina a combinação perfeita na hora de passar as marchas. Alguns pilotos experientes já fazem isso “de ouvido”, outros se baseiam em um número de rpm (ex.: 3000 rpm). Mas existe um “momento ideal” de troca de marcha? Experts declaram que sim e que ele varia para cada modelo de moto.
Momento ideal
Segundo especialistas, uma troca de marchas feita de forma correta e no momento certo proporciona várias vantagens. Uma delas é o melhor aproveitamento da força do motor, que gera mais economia de combustível, menos poluição e menor desgaste dos componentes do motor, câmbio e transmissão.
O momento ideal de troca de marcha é aquele em que há o melhor aproveitamento das curvas de torque e potência de um motor, os quais estão indicados nas Especificações Técnicas do Manual do Proprietário. Por exemplo, uma Honda CG 150 Titan tem 1,45 Kgfm de torque máximo em 6500 rpm e 14,3 CV em 8500 rpm, portanto, nessa moto, o ideal seria trocar as marchas em 8500 rpm ou sempre acima dos 6500 rpm. É compreensível que esse ato não seja tão simples assim porque esse modelo, como vários outros, não é dotado de conta-giros. Daí a dica de treinar bem a troca “de ouvido”. O problema é que o seu ouvido pode estar “descalibrado” em relação ao ideal.
Uma luz pra você
Quem tem moto com conta-giros está mais sossegado. Mas, e se sua moto não tiver conta-giros? Em várias motos existe a chamada “shift light” – uma luz que indica a hora de trocar a marcha com precisão. Esse dispositivo normalmente é regulável, o que é feito tomando por base os picos de torque e potência que o motor apresenta. A shift light acende quando a rotação do motor atinge a rotação especificada para se executar uma troca.
Shift light no painel de moto
Exemplo de sihft light – Divulgação
Fonte: Diário do Nordeste / http://www.magnetron.com.br/